3 de novembro de 2014

Parto de Lótus

No Parto de Lótus, o bebê nasce, a placenta nasce e o cordão não é cortado. A placenta permanece ligada ao bebê através do cordão, até que este se solte sozinho, naturalmente.


 Os benefícios de um Parto de Lótus são melhor abordados em culturas que procuram entender o ser humano como parte de um todo, sob uma visão holística, menos tecnocrática. Países como a India, China e Egito. Conceitos ausentes na ciência biomédica ocidental.

No Parto de Lótus há um entendimento do bebê e placenta como uma única unidade, sendo a placenta um órgão essencial, assim como o coração ou o fígado cujo funcionamento é essencial para a vida. No Parto de Lotus, a relação bebê-placenta é muito forte, tanto que a mãe dá a luz ao bebê e à placenta.

Não há razões médicas sustentáveis ​​para cortar o cordão umbilical separando a unidade biológica que concebeu, cresceu e nasceram juntos. O Parto de Lotus garante que o bebê recebe o quociente completo de oxigênio no sangue altamente nutritivo que está no cordão. A criança obtém 40 a 60 ml de sangue ‘extra’ a partir da placenta se o cordão não estiver vinculado até pulsações cessar. A perda de 30 mL de sangue para o recém-nascido é equivalente à perda de 600 ml para um adulto. A prática comum de corte imediato do cordão antes das pulsações cessarem, possivelmente, priva o recém-nascido de 60 ml de sangue, o equivalente a um 1200ml em um adulto. Esta é uma explicação provável do estranho fenômeno de perda de peso que a maioria dos recém-nascidos parecem suportar. O novo organismo é colocado imediatamente sob estresse para reproduzir o sangue que lhe foi negado.”   
Dra. Sarah Bucley 

Benefícios de manter a placenta ligada ao bebê através do cordão:

- transfusão total do sangue que está na placenta para o bebê, diminuindo os  riscos de anemia na primeira infância;

- o bebê recebe toda vitamina K presente na placenta, o que em tese, diminui a necessidade da aplicação da vitamina K no bebê após o nascimento (a vitamina K é  importante para evitar hemorragia no recém-nascido);

- o bebê recebe muito mais células tronco (presentes na placenta e no cordão umbilical);

- o bebê recebe mais células de defesa presente na placenta, aumentando sua imunidade.

- aumenta o sucesso na formação do vínculo entre mãe e bebê.

- encoraja a mãe a ficar mais  quieta e próxima ao bebê durante os primeiros  dias;

-como o cordão não é cortado, não há risco de infecção;

Em geral, o cordão solta em 3 dias (diferente de quando é cortado). No site LotusBirht.net encontrei a informação de que quando um cordão é cortado imediatamente após o nascimento, leva em média 9,56 dias para o “coto” secar e cair. Quando é cortado tardiamente (após parar de pulsar), leva em média 7,16 dias para secar e cair. E quando não é cortado, como no Parto de Lotus, leva em média 3,75 dias para secar e soltar.

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